domingo, 27 de julho de 2008

Capítulo 20 – Sem Saída

Mas, então do nada a Gabriela se levantou do chão, como se não tivesse tomado o veneno.
_ Acho que ai que você se engana!!!!
_ O que??? Como??? Você era para... _ Eu te enganei direitinho, eu não tomei o seu veneno. E agora eu vou te ver apodrecendo na cadeia, por tentativa de assassinato e por ter cometido dois assassinatos.
_ Até parece, que alguém vai acreditar nas suas acusações!!!! Quero ver você provar isto, será sua palavra contra a minha. Nisto o marido da Tina apareceu.
_ Nem tanto senhora Helena! Nós temos tudo gravado. Acho que a senhora como uma boa advogada, sabe porque está sendo presa.
_ Eu posso negar tudo. Não tem como vocês provarem. _ Acabou senhora. Queira me acompanhar a delegacia, se não eu terei que algemá-la. _ E eu posso saber sob qual alegação o senhor vai me prender? Ok, se é assim que a senhora quer. Senhora Helena Sauvage Faceiro, a senhora está presa por assassinar Roni Toyonaga, Marisa Toyonaga e por tentativa de assassinato contra Gabriela Toynoga. Agora queira me acompanhar. _ Eu não vou sair da minha casa. O senhor sabe com quem o senhor está falando? Nisto Téo apareceu.
_ Téo que bom que você chegou. Está tendo um terrível engano.
_ Não tem engano algum. Por favor Helena, não torne as cosias piores do que são.
Sem saída, eu segui Renato até a viatura da policia. Téo me acompanhou. _ Téo, você tem que acreditar em mim. Eles estão cometendo um equivoco. Eu sou inocente. _ Chega Helena! Eu cansei das suas mentiras e tramóias. Eu só queria entender porque você nunca me contou sobre a Julinha.Vendo que eu não tinha mais saída, resolvi ser sincera.
_ Eu tive medo. Medo de te perder.
_ Pois você acaba de perder tudo!!!!

terça-feira, 22 de julho de 2008

Capítulo 19 – Armadilha

Na mesma noite, Gabriela me procurou.
_ Pensei que você já tivesse empacotado toda a sua mudança.
_ Ah, não! Eu não vou fechar a casa. Eu decidi mantê-la, para quando o Téo vir visitar as meninas. Eu vou mobiliar nossa nova casa chegando lá.
_ Que bom por você, você deve estar ansiosa por partir.
_ Na verdade, eu não vejo a hora. Mas, o Téo ainda tem negócios que nos seguram aqui.
_ Oh! Que pena! E quando você pretende contar que a Julinha não é filha dele?
_ Como?!?
Quando eu penso que meus problemas acabaram, lá vem outra bomba.
_ Você me escutou muito bem. Quando você pretende contar o Téo que Julinha não é filha dele?
_ Você está louca?!? Não sei de onde você tirou isto.
_ Não se faça de boba comigo Helena. Eu sei muito bem, que Julinha não era filha do Roni, pois se fosse Rick e ela nunca teriam namorado. E sei muito bem que o Roni passou mal aqui, por estar discutindo sobre isto com você. Então pode parar esta encenação.
_ Quem você pensa que é para me acusar na minha própria casa. Você só pode estar maluca, ponha-se daqui para fora agora mesmo!!!
_ Você pode me expulsar da sua casa, mas veremos o que o Téo dirá quando eu contar a ele toda a verdade.
_ Contar o que este monte de mentiras?!? Duvido que ele acredite?
_ Ele pode não acreditar, mas nada que um exame de DNA não possa provar.
E neste mesmo instante ela passou mal.
_ Ai!!!!
_ O que foi?
_ Faz tempo que não como, acho que minha glicemia baixou. Eu poderia tomar um copo de leite?
Não pude acreditar na minha sorte.
_ Eu posso preparar uma vitamina para você se você quiser?
_ Eu não quero dar trabalho.
_ Não é trabalho nenhum, faço isto em poucos minutos. Se você quiser me acompanhar a cozinha.
Eu mal podia acreditar na minha sorte. Enquanto Gabriela estava distraída, aproveitei para usar um velho truque meu. Não demorou muito e ela estava tomando a vitamina, eu não me cabia em mim mesma de felicidade. Eu nunca mais teria aquela mulher empatando minha vida e meu segredo estaria salvo para sempre. E logo ela começou a passar mal.
_ Ah, meu deus!!!! Eu não consigo respirar. Helena me ajuda por favor.
_ Pode ficar tranqüila, logo passa!!!! _ Você não está entendendo, eu não consigo respirar, chame um médico por favor eu vou morrer. Minha felicidade não podia ser maior.
_ Você vai morrer sim, assim como seu maridinho querido e minha sogra enxerida, quem mandou você se meter onde não devia.
_ Quer dizer que você matou o Roni, a mãe dele e está em matando agora? _ Isto mesmo. Eu matei todos vocês, você nunca mais vai atrapalhar minha vida!!!!!!

quarta-feira, 16 de julho de 2008

Capítulo 18 – Sob Suspeita - Parte II

Então Téo Levou a Gabi na casa da Tina. Onde ela contou toda a sua suspeita para o marido da Tina, o Renato, que é investigador de policia. _ Olha, senhora Gabriela. Eu sei que a senhora está sob um forte impacto emocional, afinal acabou de perder seu marido. E num caso destes é comum querer achar culpados, ainda mais pelo fato de vocês estarem brigados...
_ Foi o que eu disse para ela Renato. Mas, você sabe...
_ Parem de me tratar como se eu estivesse louca. Eu sei que foi isto que ocorreu.
_ Eu concordo com ela querido.
_ Tina, você também...
_ Esta Helena nunca foi flor que se cheire. Olha só o que ela fez com a Juju e comigo e com o Téo também... _ Ok, Tina, mas daí a cometer assassinato, é bem diferente você não acha? _ Eu só acho que eu concordo com a Gabi. E depois, se for loucura da cabeça dela mal algum vai fazer a ninguém. Eu acho que você deve investigar.
_ Ok, ok, você venceu! _ Você vai investigar? _ Vou. Vamos fazer o seguinte, amanhã cedo você vai a delegacia e nós pedimos uma exumação do corpo, se tiver algum indicio que ele foi morto ai sim, nós termos que investigar esta Helena. Enquanto isto eu te aconselho a não acusar ninguém muito menos uma advogada influente como ela, eu poderia inclusive ser expulso da corporação. _ Tudo bem. _ Quanto a paternidade da menina, pelo fato dela estar na França fica difícil solicitar um exame de DNA , sem que mãe saiba. _ Eu tenho uns fios de cabelo dela. Eu cortei o cabelo dela quando ela estava lá em casa e guardei um cacho junto com o álbum das minhas filhas. _ Ok, isto é muito estranho; mas vai ajudar. Então Téo, eu vou precisar que você solicite um pedido de DNA, o mais rápido possível também. Ficou alguma duvida? _ Não. Eu te agradeço muito por isso. _ Deixe para me agradecer mais tarde. Vamos ver se esta loucura toda tem razão de ser. Ah Téo, a Helena não pode suspeitar de nada, quando vocês mudam? _ Ok, eu não vou falar nada, inclusive porque eu também acho que isto é um exagero. Nós devemos nos mudar em uma semana. _ Pois, então meu caro. De um jeito de ficar mais tempo. Os resultados vão levar em média 15 dias, antes disso seria bom só por prevenção vocês não viajarem. _ Vou ver o que eu posso fazer. _ Obrigada, Téo.
_ De nada!
Vinte dias depois, eles se reuniram novamente na casa da Tina. _ Gabi, nem sei como te dizer sito, mas você tinha razão. A perícia encontrou traços de uma substancia no corpo do Roni, é um tipo de veneno. A pessoa ingere e não sente o sabor, porem logo em seguida a substancia causa asfixia e a pessoa vem a óbito minutos depois e a um primeiro socorro médico a impressão que se tem é que a pessoa teve um infarto. _ Eu sabia, eu sempre soube que aquela mulher era terrível.... _ Eu sinto muito minha querida. Se tiver algo que a gente possa fazer para te ajudar.
_ Obrigada, Tina. Sei que nada trará o Roni de volta, mas eu quero aquela mulher na cadeia. Ela merece pagar por todo o mal que ela fez a todo mundo... _ Você tem certeza, Renato?
_ Eu sinto muito Téo. Mas, tudo leva a crer que Helena realmente matou o ex-marido, e tem mais. Como Gabi também suspeitava o exame de DNA deu positivo para você, a Julia é realmente sua filha. _ Você tem certeza?
_ Absoluta!!! A Julia é sua filha. _ Eu sabia, sei que vocês me acharam louca, mas eu tinha certeza. Mas, porque você ainda não a mandou prender? _ Todos os indícios levam a uma assassinato. O traço do veneno no sangue do Roni, mas o fato da menina não ser filha dele; mas isto são só provas circunstancias. Eu não tenho como provar que foi ela que lhe deu o veneno, mesmo que investiguemos a casa dela agora, dificilmente acharemos restos de veneno ou da bebida que o Roni bebeu. Teríamos que ter uma confissão dela.
_ Resumindo, você sabe que foi ela, mas não tem como provar? _ Exatamente querida. A não ser que ela confesse. _ Eu estou enojado de tudo isto. Eu não acredito até agora que eu sou casado com uma assassina. Deve ter algum meio de provarmos. E se eu falar com ela? _ Meu amigo, não quero ser pessimista. Mas, se esta mulher escondeu por tantos anos que você era pai da filha dela, você acha que conseguirá uma confissão de assassinato? _ Eu sei como conseguir a confissão. _ COMO!?!? Então Gabriela expôs seu plano para todos.